Este comportamento inclusivo, gera o que o mercado reconhece como diversidade e inclusão. Estabelecer um programa de D&I é tendência nas empresas que tenham perfil de sustentabilidade empresarial.
Mas é uma pauta que precisa estar em empresa de todos os portes, e consideramos, uma empresa deve nascer com três pensamentos sistêmicos em seu core business: pessoas + tecnologias + inclusão.
Práticas de diversidade e inclusão diferenciam uma empresa no mercado. Criam e monitoram times com perfil de culturas diferentes, que por si, gera visões de mundo peculiares, e isso, potencializa não apenas o relacionamento de troca, de camaradagem, de colaboração, mas gera equipes com potencial global.
Diversidade e inclusão no ambiente organizacional traz a luz, circunstâncias cotidianas de como os colaboradores devem lidar com diferenças, como observar este ambiente social diverso, para neutralizar preconceitos e discriminações de qualquer tipo – postura que faz parte deste novo cenário organizacional e também deve estar implícito nas diretrizes do código e conduta de uma empresa.
A diversidade e inclusão é tendência empresarial em crescimento, cada vez mais forte orientada pelas premissas DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão).
No cenário brasileiro estamos avançando, mas a maior parte das empresas de todos os portes ainda precisam entender:
- O que é DEI
- Suas vantagens e oportunidades
- Seus compromissos com a sociedade
- As condições gerais para melhor implementar um programa D&I
Um programa de D&I é mais do cumprimento de cotas de empregabilidade. Se bem estruturado, será um diferencial para a empresa em performance, a partir da interessante miscigenação de sua cultura, buscando a pluralidade hoje que vemos no mercado global de trabalho.
São estratégias de comunicação inseridas em um programa D&I com ações vivenciais, práticas e motivacionais, que além de integrar a diversidade humana da empresa, aproxima colegas gerando empatia, colaboração, além do espírito de pertencimento #tamujuntos. Comportamentos que por si, melhoram as condições de desempenho, relacionamento e colaboração.
Precisamos melhorar as práticas de D&I
Segundo pesquisas realizadas pelo Instituto Ethos, entre as 500 maiores empresas do Brasil, apenas 6,3% dos gestores das organizações são negros e somente 4,7% atuam na área executiva.
O cenário para mulheres negras não melhora também: no mercado elas ocupam somente 1,6% das posições de gerência, e no quadro executivo o número é quase zero, com apenas 0,4%.
Sim, na ultima década melhoramos, mas perspectiva ainda é muito negativa quando colocada no papel.
A falta de diversidade e inclusão no mercado de trabalho – ainda um tema mais factível de consenso e práticas em empresas de grande porte, demonstra um momento preocupante, onde não há oportunidade para aqueles que não se encaixam no que a sociedade impõe como modelos aceitáveis.
Contudo, apesar dos resultados até então negativos, a tendência a curto e médio prazos é de que cada vez mais a diversidade e a inclusão façam parte do mundo empresarial, com programas estratégicos, bem estruturados. Se observe nisso, o importante ativismo das minorias, que acabam sendo os principais articuladores de criação e disseminação de cultura inclusiva.
Hoje observamos um grande e bom movimento de inclusão de pessoas transsexuais, um perfil antes marginalizado no mercado de trabalho, mas que tem dado respostas positivas em termos profissionais quando são potencializados pela oferta de empregabilidade.
É um exemplo de como um programa de D&I deve ser vivo e contemporâneo, abarcando em suas revisões de diretrizes, um espectro humano cada vez mais amplo e com condições de mostrar sua capacidade no mercado de trabalho.
Times orientados por diversidade impactam mais em criatividade
A importância em abraçar diferenças
Quando falamos em abraçar as diferenças, não estamos nos referindo somente ao ato da inclusão em si, que é a quebra da primeira barreira profissional.
A diversidade e a inclusão no ambiente empresarial estão relacionadas ao respeito e à valorização das diferenças. Apostar em diversidade é apostar numa visão de empresa contemporânea, pronta a interagir com os valores da sociedade onde se insere.
Reunir em um ambiente organizacional diferentes crenças, vivências, etnias, classes sociais e orientações sexuais, estamos agregando conhecimento e cultura, que resulta em novas soluções, visões e produtos para o segmento no qual a empresa atua.
Diversidade e Inclusão é um pilar de força motriz para qualquer empresa.
O retorno, além do social para a imagem da empresa, vem também em resultados, sejam eles operacionais ou financeiros, pois as diferenças acrescentam novas formas de pensar, e cria um clima organizacional mais amigável, mais engajada.
Mas, como aplicar, de fato, essa política tão inovadora?
Papel do RH e dos líderes
Tornar a diversidade e a inclusão uma missão da empresa pode parecer um pouco complicado.
Realizar suas operações sem ferir e segregar um grupo não deveria ser um desafio, mas é. Apesar de tudo, é possível aplicar políticas de inclusão e abrir espaço no mercado de trabalho.
É este o papel do RH, e posterior, o papel dos líderes de uma empresa.
Cada vez mais precisamos de diversidade no time de liderança
Uma gestão de área inclusiva é o primeiro passo para que processos como esses aconteçam.
Cabe aos líderes pensarem o tema de forma motivacional junto as suas equipes, estabelecendo uma ponte de aprendizagem com a área de Gestão de Pessoas, em que que somem as diferenças.
Ou ainda, em conjunto com a área de D&I, elas ganham espaços e critérios de área estratégica hoje dentro da empresa. Um agente importante dentro dessa missão, por sua vez, é o time de RH.
Pois é o RH que fundamenta a contratação de colaboradores.
Por isso, a estratégia de contratação precisa intensificar a inclusão nos processos seletivos, não como obrigação legal, mas como forma de acrescentar e enriquecer o ambiente produtivo da empresa, cultural e socialmente. Sua empresa está sabendo não apenas contratar, mas principalmente, reter e potencializar talentos da diversidade?